RS tem menor média móvel de mortes por Covid em mais de dois anos de pandemia
Média diária de três óbitos, alcançada nesta quarta (4), é a menor desde 29 de abril de 2020.
04/05/2022 às 18:25:31 | Matheus Leão | 479
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O Rio Grande do Sul registrou, nesta quarta-feira (4), a menor média móvel de mortes por Covid-19 em mais de dois anos. As três vítimas diárias, em média, representam o menor patamar desde 2 de abril de 2020, no começo da pandemia, há 735 dias.
Nas últimas 24 horas, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou mais um óbito, em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Assim, o estado tem 39.297 vítimas da doença em toda a pandemia.
A média móvel de mortes segue em queda, com uma variação de -56% do que há 14 dias.
A SES registrou ainda mais 2.784 casos de coronavírus. O RS tem, com isso, 2.343.806 infecções conhecidas de coronavírus desde o começo da pandemia.
O número de pessoas com o vírus ativo no organismo e que estão em recuperação é de 12.029, ou seja, 0,5% do total de casos. Outras 2.292.352 pessoas são consideradas recuperadas (97,8%). Já a taxa de letalidade aparente, que é a proporção de mortes entre casos conhecidos, é de 1,7%.
Apesar disso, a média diária de casos está em estabilidade e é de 2.084 novas infecções conhecidas. A variação em relação a duas semanas atrás, quando estava em 1.863, deixa o indicador com 12% a mais, dentro da margem de 15%.
Hospitalizações
A taxa de ocupação dos leitos de UTI no Rio Grande do Sul subiu para 69%, com 1.773 pacientes em 2.563 vagas, quase 50 a mais do que no dia anterior. Com Covid, entretanto, são 89 com confirmação e 59 com suspeita.
A proporção de pessoas com resultado positivo ou suspeita de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) recuou para 8% do total de internados em terapia intensiva.
Já nos leitos clínicos, de acordo com a atualização mais recente, 253 pacientes têm confirmação e 104 estão com suspeita de Covid.
Os leitos particulares passaram de 80% de lotação, acima do limite do nível considerado crítico, e é de 83%. Mesmo assim, Cachoeira do Sul é a única região Covid que apresenta superlotação. Apesar de algumas operarem acima de 80%, não há pacientes em excesso.
Vacinação
Os municípios podem começar a vacinar com a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19, a partir desta quarta (4), os idosos acima de 70 anos, desde que preenchido o intervalo de quatro meses desde a última dose, e também os idosos institucionalizados a partir de 60 anos.
Contudo, a SES não atualiza o painel de vacinação desde segunda. Logo, o estado segue com 4.737.659 pessoas, ou seja, 41,3% da população com o esquema com três doses ou duas, para quem recebeu a primeira da Janssen.
Além disso, outras 177,7 mil doses adicionais foram aplicadas em pessoas com baixa imunidade e outras 72 mil como doses de reforço ou quarta dose.
Apesar disso, 2,9 milhões de pessoas estão com o reforço em atraso, além de 747 mil que sequer completaram o esquema vacinal primário.
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Havia, ainda, 9.057.796 pessoas (78,9%) com as duas doses das vacinas CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca ou a dose única da Janssen. Também estão neste contingente 29,6% das crianças vacinadas que receberam duas doses.
A primeira dose das vacinas CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca foi aplicada em 9.652.122 pessoas (84,1%). Entre elas, 567 mil crianças entre cinco e 11 anos, que correspondem a 58,8% deste público.
O consórcio de veículos de imprensa utiliza dados atualizados do IBGE. Logo, os dados podem diferir levemente dos levantamentos oficiais das secretarias de Saúde.